A tal da humanidade

quarta-feira, julho 27, 2016



Desculpas

É assim que eu devo começar essa conversa.

Desculpa se eu não sou previsível, se é difícil conviver com gente assim.

Que ri com vontade, que fala muito, sem parar e sem vírgulas.

Que é sincero,e que isso não pretende mudar

Que entende que o que incomoda é a VERDADE.

Sinceridade dói. 

Ser sincero em tempos de chuva de mesmice não é para qualquer um, meu amigo.

Então,desculpa mais uma vez, se  já comecei lhe ofendendo.

Desculpa por não achar graça nesse tanto de modinha espalhadas hoje em dia.

 Sereia? Tumblr? Eu sou gente, porra!

Ah me desculpe pelos palavrões também.

Falaram que gente educada e de bem não diz, fazer o que hein?

Pedir desculpas?

Mas não é isso que eu tô fazendo aqui?

Então, peço perdão

Pela aquela vez em que deixei o ego dominar.

Achando que era insubstituível até ser substituída. 

Que puta tapa na cara!

Sempre haverá pessoas melhores, em uma coisa ou outra.

Apenas tente lidar com isso.

Perdão.

É que não aguento ficar calada.

Grito, resmungo, mas não sou a favor da violência

Violência, Violência, Violência.

Aliás. Isso tem que parar.

Será que vai parar?

Mas qual a outra forma de  fazer ouvir? 
Tem que falar!

De fazer ver?
Tem que enxergar!

Agora e ouvir o que não tem som?

Não dá, não dá!

O silêncio dói, meu amigo.

S i l ê n c i o

Me diz se tem coisa pior do que ficar sem respostas?

S i l ê n c i o

Há vazios que são impossíveis de completar!

Então desculpe, caro amigo.

Se me calei, se falei demais, se ofendi, se neguei, se não reagi.

Desculpe.

Por outro lado quero que me entenda que toda essa balela é  pura 

Pura convenção social.

A verdade é que não me importo, se fiz, é o que devia ser feito!

Pronto!

Ponto.

Em mim não cabe culpa

Pelo menos não pelos meus feitos

Complexo paradoxo.

Mas pare de pensar...

Não há muito o que pensar

Não temos tempo para isso

Esta conversa deveria ser curta, caro amigo

Mas é o que nos mostram

E é o que nos vendem. 

Somos diferentes
Superiores

A tal da racionalidade
Mas eu insisto

Sou falho.

Sou humano

Ainda que venha perdendo

A cada dia 

Um pouco mais 

A tal da humanidade.

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